Controle de mosquito maruim (Culicoides paraensis)

Febre oropouche, Culicoides paraenses, maruim ou mosquito-pólvora

O inseto Culicoides paraensis é o vetor principal. O inseto Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.

Febre de Oropouche

A Febre de Oropouche tem origem na Amazônia, sendo identificada pela primeira vez em 1955 no Peru. O vírus Oropouche (OROV) foi isolado de um paciente com febre na cidade de Oropouche, daí o nome da doença. No Brasil, os primeiros surtos foram registrados na década de 1960, no Pará.

Origem e Evolução do Vírus

  • O vírus Oropouche (OROV) pertence à família Peribunyaviridae e ao gênero Orthobunyavirus.
  • Acredita-se que ele tenha circulado inicialmente entre animais silvestres e vetores na floresta amazônica.
  • Com o desmatamento e urbanização, o vírus encontrou um novo ciclo de transmissão em humanos, sendo disseminado pelo Culicoides paraensis (maruim).

Reservatórios Naturais

O vírus tem um ciclo silvestre, onde circula entre animais e vetores, e um ciclo urbano, onde infecta humanos. Possíveis reservatórios incluem:

  • Bicho-preguiça (Bradypus sp.)
  • Macacos
  • Aves silvestres
  • Roedores

Primeiros Registros no Brasil

  • 1960: Primeiros casos no Pará.
  • 1970-1980: Expansão para Amazonas, Rondônia e Acre.
  • Atualmente: O vírus continua causando surtos esporádicos, especialmente na região Norte do Brasil.

A Febre de Oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, especialmente pelo Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou "mosquito-pólvora". É causada pelo vírus Oropouche (OROV), pertencente à família Peribunyaviridae, e pode causar surtos epidêmicos em áreas urbanas e rurais da América do Sul, especialmente no Brasil.

Biologia do Culicoides paraensis (maruim)

  • Pequeno mosquito hematófago (suga sangue), com menos de 2 mm de comprimento.
  • Ativo principalmente ao entardecer e à noite.
  • Vive em locais úmidos, próximos a matéria orgânica em decomposição, como restos vegetais e esgoto.
  • As fêmeas se alimentam do sangue de humanos e outros animais para o desenvolvimento dos ovos.
  • São vetores do vírus Oropouche, além de outras doenças de animais.

Ciclo do Vírus Oropouche

  1. Reservatórios naturais: Primatas, aves e bichos-preguiça podem ser hospedeiros do vírus.
  2. Transmissão: O Culicoides paraensis adquire o vírus ao se alimentar do sangue de um hospedeiro infectado.
  3. Amplificação: Após replicação no mosquito, o vírus é transmitido a humanos ou outros hospedeiros.
  4. Doença em humanos: Após um período de incubação de 3 a 8 dias, surgem sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, mialgia e fotofobia.

Quantos ovos a fêmea coloca?

A fêmea do Culicoides paraensis (maruim) pode colocar entre 50 e 400 ovos por ciclo, dependendo das condições ambientais e da disponibilidade de sangue para alimentação.

Ciclo de Reprodução mosquito

  1. Postura dos ovos: São depositados em locais úmidos e ricos em matéria orgânica, como lama, folhas em decomposição e restos de vegetação.
  2. Eclosão: Ovos levam cerca de 2 a 3 dias para eclodir, dependendo da temperatura e umidade.
  3. Fase larval: Dura cerca de 10 a 15 dias, onde as larvas se alimentam de matéria orgânica em decomposição.
  4. Pupa: A fase pupal dura 2 a 3 dias, antes da emergência do inseto adulto.
  5. Adultos: Vivem de 20 a 30 dias, e as fêmeas precisam se alimentar de sangue para produzir novos ovos.

Quais são as principais características desse inseto?

O Culicoides paraensis, conhecido como maruim, tem várias características que o tornam um vetor eficiente do vírus Oropouche. Aqui estão as principais: Morfologia

  • Tamanho: Pequeno, cerca de 1 a 2 mm de comprimento.
  • Corpo: Marrom escuro ou preto, com asas manchadas e patas finas.
  • Asas: Possuem padrões característicos, usadas na identificação da espécie.
  • Probóscide: Pequena, adaptada para sugar sangue.

Ciclo de Vida

  • Ovos: Depositados em locais úmidos, ricos em matéria orgânica em decomposição (lixo, troncos apodrecidos, esgoto).
  • Larvas: Desenvolvem-se na água ou em substratos úmidos, alimentando-se de microrganismos.
  • Pupas: Sofrem metamorfose antes de emergirem como adultos.
  • Adultos: Vivem cerca de 20 a 30 dias, com fêmeas se alimentando de sangue para a maturação dos ovos.

Comportamento e Habitat

  • Hematofagia: Apenas as fêmeas se alimentam de sangue, picando humanos e animais.
  • Horário de atividade: Mais ativo ao entardecer e à noite.
  • Locais de reprodução: Áreas úmidas e sombreadas, como florestas, margens de rios e locais com matéria orgânica acumulada.
  • Dificuldade de controle: Pequeno tamanho permite que atravessem malhas comuns de mosquiteiros.

Em que tipo de ambiente ele vive?

O Culicoides paraensis (maruim) vive em ambientes úmidos e sombreados, especialmente onde há matéria orgânica em decomposição. Aqui estão os principais tipos de habitat desse inseto:

Ambientes Naturais

  • Florestas tropicais e subtropicais, principalmente em áreas úmidas.
  • Beiras de rios, lagos e igarapés, onde a umidade favorece seu desenvolvimento.
  • Áreas de manguezais, locais ricos em matéria orgânica.

Ambientes Urbanos e Rurais

  • Lixo orgânico e restos de vegetação acumulados em quintais, terrenos baldios ou áreas agrícolas.
  • Águas paradas e esgotos mal drenados, que fornecem um ambiente ideal para o desenvolvimento das larvas.
  • Criações de animais (galinheiros, estábulos e pocilgas), pois o maruim é atraído pelo sangue de mamíferos e aves.

Fatores que Favorecem a Proliferação

  • Alta umidade do solo e do ar.
  • Temperaturas quentes (climas tropicais e subtropicais).
  • Presença de hospedeiros (humanos e animais) para alimentação das fêmeas.

Como o Culicoides paraensis é muito pequeno, ele consegue se abrigar em frestas de construções, tornando difícil o controle.

Importância Médica

  • Transmissão do vírus Oropouche, causando febre alta e sintomas semelhantes à dengue.
  • Picadas dolorosas e coceira intensa, podendo causar reações alérgicas.

Controle e Prevenção

Como não há vacina ou tratamento específico, a melhor forma de prevenção é o controle do vetor, que inclui:

  • Uso de repelentes e telas protetoras para evitar picadas.
  • Drenagem e manejo ambiental para reduzir locais de reprodução do mosquito.
  • Uso de inseticidas e armadilhas luminosas para reduzir populações de maruins.
  • Educação sanitária e monitoramento epidemiológico para evitar surtos.

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